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Preenche seus vazios com comida, roupas e gastos exacerbados?

Você já deve ter escutado a expressão “você come o que você sente” ou também “você é o que você sente”. Essas são provas de que depositamos nossas frustrações, vazios, anseios, dores, traumas e faltas em alimentos desde muito tempo, quando nem se tinham estudos específicos para comprar os porquês... Quantas vezes o prazer momentâneo nos é roubado pela culpa de ter gastado mais do que se podia? Ou de comprar algo sem necessidade e nem sequer vai ser aproveitado? Tudo isso traduz uma necessidade de completar algo, preencher.

Comer sem estar com fome, acumular coisas desnecessárias e gastar mais do que podemos são comportamentos que podem ser influenciados por uma combinação de fatores psicológicos, sociais e até mesmo biológicos.


Em relação à alimentação, podemos comer não apenas por necessidade física, mas também por razões emocionais. Muitas vezes, associamos alimentos a conforto, celebração ou até mesmo como uma forma de lidar com o estresse ou a ansiedade. Isso pode levar a um consumo excessivo de comida, e acarretar problemas de saúde, como principal, a obesidade.


No que diz respeito à acumulação de coisas, o comportamento de guardar itens desnecessários pode ter raízes geracionais. Acumular pode ser uma resposta a ansiedades subjacentes, como o medo de enfrentar o passado ou de perder algo importante no futuro, ou também a possibilidade de enfrentar escassez de algo ou alguém. Além disso, vivemos em uma cultura que muitas vezes valoriza a posse de bens materiais como um sinal de status ou sucesso, o que pode incentivar o acúmulo excessivo do ter e deixar de lado o ser.


Quanto aos gastos excessivos, isso pode ser motivado por uma série de fatores. Nesse ponto em específico, é importante considerar fatores biológicos, como os sistemas de recompensa do cérebro ou até mesmo transtornos que são desencadeados de gerações para gerações. Comer certos alimentos ou comprar coisas novas pode acionar a liberação de neurotransmissores que nos fazem sentir bem temporariamente, incentivando comportamentos repetitivos e prazeres momentâneos.


Também é importante avaliar que a publicidade e o marketing constantes podem nos influenciar a comprar além das nossas necessidades reais. Além disso, o acesso fácil ao crédito pode levar as pessoas a gastarem mais do que podem realmente pagar, muitas vezes para atender a um desejo imediato ou para seguir um padrão de vida que talvez não seja sustentável.


De modo geral, esses comportamentos podem ser complexos e multifacetados, influenciados por uma interação de fatores psicológicos, sociais, culturais e biológicos. Identificar essas influências pode ser o primeiro passo para adotar hábitos mais saudáveis e sustentáveis em relação à alimentação, consumo e finanças pessoais. Mas a final, quem devo procurar, o que devo fazer primeiro?


Reconheça. Reconhecer é a base de tudo. Faça uma autoanálise do que te leva a ter gatilhos para comer, comprar e gastar em excesso. Como você se sente antes, durante e depois de realizar os atos. Responda as seguintes perguntas: Por que estou sentindo isso? Realmente preciso destas coisas? Será que a fome está presente ou estou motivada por sentimentos que não sei identificar? Eu posso gastar tudo isso? Como está as minhas finanças no momento?


Depois de refletir, construa um mapa mental, onde o centro é você e a sua vida. Trace caminhos que te levem a executar as ações de repetições e elenque as respostas acima. Com os temas de casa feitos, é hora de buscar um profissional que te ajude a resolver o seu passado, se liberar de mágoas, traumas, medos e angústias. Ele também vai te fazer entender e impulsionar o seu presente, através de mecanismos e análises de como você precisa mudar. Olhando pro passado e pro presente, aí sim juntos vocês poderão desenhar um esboço do futuro. Futuro esse que só será possível se você quiser.


Eu estou aqui para te ajudar. Se esse artigo chegou até você, bem, isso já diz muito sobre as suas intenções iniciais. Agora pegue papel e caneta e faça seu exercício, não espere o momento certo, começa agora e vamos juntos mudar a sua história.


Abaixo, estão algumas dicas de melhorar a sua performance na hora de encontrar maneiras de desviar o foco das repetições e trilhar seu caminho de reencontro com sua melhor versão:

Certamente! Abaixo estão algumas estratégias para superar a compulsão alimentar, o acúmulo de coisas e os gastos excessivos:

 

Superar a Compulsão Alimentar:

1. Identificação de Gatilhos: identifique os gatilhos emocionais que levam à compulsão alimentar, como estresse, tédio ou tristeza.  


2. Prática da Consciência Plena (Mindfulness): aprenda a prestar atenção plena aos sinais de fome e saciedade, permitindo uma relação mais equilibrada com a comida.


3. Planejamento de Refeições: estabeleça horários regulares para as refeições e lanches, evitando ficar muito tempo sem comer.


4. Substituição de Comportamentos: encontre atividades alternativas para lidar com emoções negativas, como caminhadas, meditação ou hobbies.


5. Busca por Ajuda Profissional: consulte um nutricionista ou psicólogo especializado em distúrbios alimentares para orientação e suporte. Acredito que ambos, juntos, formam um bom time.

 

Superar o Acúmulo de Coisas:

1. Avaliação da Necessidade Real: Questione a utilidade e o valor emocional dos itens que você possui, e descarte o que não é mais necessário.


2. Prática do Desapego: aprenda a desapegar de objetos sentimentais ou que não têm uso prático, doando ou vendendo o que não é mais útil.


3. Estabelecimento de Limites: defina um espaço físico específico para itens pessoais e estabeleça limites para novas aquisições.


4. Reflexão sobre Prioridades: foque em experiências e relacionamentos em vez de acumular bens materiais, reavaliando o que é mais importante para você.


5. Acompanhamento Profissional: se o acúmulo de objetos interfere significativamente na sua vida diária, considere buscar orientação de um terapeuta ou organizador profissional.

 

Controlar Gastos Excessivos:

1. Orçamento Financeiro: crie um orçamento detalhado para entender suas receitas e despesas, identificando áreas onde é possível economizar.


2. Planejamento de Compras: faça uma lista antes de ir às compras e evite compras impulsivas, focando apenas no que você realmente precisa.


3. Uso de Dinheiro em Espécie: use dinheiro em vez de cartões de crédito para compras do dia a dia, pois isso ajuda a ter uma percepção mais concreta dos gastos.


4. Revisão de Hábitos de Consumo: reflita sobre seus padrões de consumo e identifique comportamentos que possam ser modificados para economizar dinheiro.


5. Educação Financeira: invista tempo em aprender sobre gestão financeira pessoal e desenvolva habilidades para tomar decisões mais conscientes em relação ao dinheiro.


Ao aplicar essas estratégias de forma consistente e buscar apoio adequado quando necessário, é possível superar gradualmente as compulsões, seja ela alimentar, no acúmulo de coisas e nos gastos excessivos, promovendo um estilo de vida mais equilibrado e saudável. Estou contigo para mudar o jogo. Vamos juntos virar essa chave?


Renata Restonn
Psicóloga e Mentora de Vida e Carreira
Atendimento online e presencial
Contato pelo WhatsApp: (51) 99711 2318

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